sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O sentido do meu "SER"

Há pouco mais de um mês, espero ansiosa por todas às sextas-feiras, às 21h20. É o momento no qual sou apresentada lentamente à filosofia de Heidegger. Estudamos a obra o "Ser e Tempo" e me sinto maravilhada a cada frase e comentário. Sem muito conhecer a fenomenologia, descubro que compartilho dos 'sentimentos' que Heidegger tão bem expressa -- ou revela -- em sua obra.
Desde então, passei a questionar 'qual o sentido do meu SER' e descubro, a cada dia, novos sentidos. É interessante, que a cada descoberta, percebo que não há conceitos ou pré-conceitos e que fatos (ou poderia chamar de fenômenos?), que antes disso eu julgava tão importantes, não fazem o menor 'sentido'.
Descubro que a minha 'angústia', sentida desde que me lembro sentir algo, é um grande privilégio e, portanto, passo a deixá-la florescer. A vida, dessa forma, mesmo parecendo tão pesada, é mais leve. Descubro que os fenômenos acontecem em mim. Um simples ato cotidiano como 'tomar banho' ganha um novo sentido e a minha relação com alguns 'fenômenos' é entendida, aceita e 'divinamente' vivenciada.



Enfim, estou 'maravilhada' e percebo que a filosofia em minha vida começa, finalmente, ter um papel terapêutico.
Pergunto ao meu filósofo sobre o 'abstrato' - a nossa relação - fico mais fascinada ao constatar que o sentido é realmente particular. Mas fico demasiadamente feliz ao perceber que o 'amor existe' e faz sentido pra ele e para mim.
Quero que me desculpem se escrevi bobagens, mas são palavras que tentam descrever algo tão subjetivo e ainda sou apenas uma aprendiz em filosofia e muito mais aprendiz em fenomenologia.

... to be continued!

(esccrito em 11/9/09, após uma maravilhosa aula sobre a filosofia de Heidegger)

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