A Geração Y tem me causado perplexidade a cada dia. São
fantásticos ao lidar com os avanços tecnológicos, aprendem com tanta
facilidade, que nos dão um banho. E eu fico feliz, porque, quando tenho
dúvidas, chamo um Y e sou salva. São ousados e dinâmicos. Também são donos de
uma mente que pensa rápido, e isso é muito bom, principalmente e justamente
porque vivemos em um mundo tão rápido, que os que levam muito tempo pra pensar
perdem o “bonde” (essa é uma expressão de uma geração bem anterior à minha).
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
Manifesto pelo direito de continuar acreditando no que acredito
Sou jornalista! Mas confesso não ter muito orgulho disso!
Adoro o que faço e me sinto feliz todos dias ao sair para o trabalho, mas fico profundamente triste ao ler os veículos de comunicação de nosso país. Na realidade, acho que em todo mundo é assim.
Sei que pode parecer uma utopia, mas ingressei no jornalismo porque acreditava que "fazer jornalismo" seria contar fatos de forma a deixar que o "meu leitor" tirasse as suas conclusões e optasse pela verdade que mais se aproximasse da sua própria verdade, mas que lhe fossem apresentados todos os fatos de forma transparente e sem seguir nenhuma tendência; deixaríamos as nossas tendências e defesas para os textos de opinião e assinados, e não nos textos redigidos enquanto repórteres, pois como tais, deveríamos desenvolver uma matéria investigativa em todos os lados, mesmo que essa investigação pudesse arranhar àqueles que defendíamos.
Há muitos anos não vejo isso!
O que vejo todos os dias são matérias tendenciosas, maliciosas, manipuladoras, que enaltecem alguns fatos e simplesmente se esquecem de contar outros, por conveniência, principalmente por mais poder e mais dinheiro. Atenção: vejo isso tanto nas mídias de direita como de esquerda, nem sei se temos direita ou esquerda nesse país.
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domingo, 28 de julho de 2013
Transformando a mente (Lojong). Falhei na primeira provação, mas não desisti!
Há algum tempo voltei a estudar a Filosofia Budista. Simpatizo-me mais com o Budismo Tibetano, também conhecido como vajrayana ou lamaísmo.
Como é difícil qualquer prática espiritual na modernidade. Vivemos em um mundo tão focado no "ter" e tão distante do "ser", que os adeptos do primeiro olham pra nós com olhos tortos. E o que é pior, ficamos na mira desses que a qualquer movimento errado seu -- afinal, você está também aprendendo a caminhar por essa nova estrada que escolheu -- apontam seus dedos cheios de verdades dogmáticas e dizem não entender que você tenha tido essa ou aquela atitude. É uma maneira de desaprovar a sua escolha ou de debochar da sua Fé.
sábado, 15 de junho de 2013
Era uma vez um cidadão inconformado chamado Brasil...
Polícia de Choque ataca enquanto manifestantes gritam "SEM VIOLÊNCIA" |
As manifestações contra o
aumento das tarifas dos transportes públicos ocorridas nos últimos dias em São
Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Ceará, Belo Horizonte e outras capitais devem
levar a população brasileira à reflexão do porquê de todo esse movimento.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Adultos infantilizados são adultos doentes. Precisam de tratamento
Tenho um lindo sobrinho de dez anos que é extremamente
divertido e tem tiradas muito peculiares para diferentes situações. Outro dia,
minha irmã (sua mãe) me contou que ele estava muito bravo porque ela o teria repreendido
por algo que ele fizera, e como essa “braveza” já durava muitos dias, ela
perguntou: “o que eu fiz para você estar tão bravo ainda?” Ele não teve dúvidas
e respondeu quase imediatamente: “Você nasceu!”
Vindo de uma criança é algo engraçado e que comentamos
como até “esperteza” nas reuniões de família, e só. Mas quando atitudes infantis como essa e outras vêm de
adultos, é preciso muita atenção e preocupação.
domingo, 24 de março de 2013
Por que é tão dificil se "despedir"?
Ontem, após uma festa maravilhosa, decidi ver “As aventuras
de Pi” (Life of Pi), filme vencedor de quatro estatuetas (Oscar), incluindo a de
melhor diretor para Ang Lee. Certamente foi uma das últimas histórias mais
bonitas e sensíveis que vi.
No começo, pareceu-me arrastada, cheia de efeitos especiais –
até me perdi e me cansei com tantos efeitos -, mas conforme a história foi se
desenrolando, ou seja, conforme as “aventuras” do jovem Pi (Piscina Patel), que
acaba passando mais de 200 dias no mar, após o naufrágio do cargueiro que
levaria ele e sua família da Índia para o Canadá, fui me encantando e me
emocionando verdadeiramente com a coragem e a determinação desse jovem pela
sobrevivência, e sua luta para enfrentar e manter os seus costumes e valores indianos.
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sexta-feira, 1 de março de 2013
Meu epitáfio
Ninguém disse que a vida seria fácil e, infelizmente, ninguém também disse que seria possível vivê-la intensamente.
Mas é...
Quando ouvi pela primeira vez a música "Epitáfio", dos Titãs, tive uma certeza: "essa música deveria ser uma oração, um mantra"
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