quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Fui ali ser feliz e já volto!

O Rio de Janeiro me inspira!
Como fui (sou) feliz no Rio de Janeiro!
Saudades dos corredores da UFRJ!
Dos encontros com pessoas que te olham nos olhos sem medo,
que dizem o que sentem sem medo do amanhã!
Pessoas que te ouvem de verdade e que aceitam o seu "dizer" sem medo!
Saudades de ser uma inspiração!
Saudades da vista da janela do quarto do 12º andar no Bairro das Laranjeiras!
Das noites quentes na varanda e do arrepio frio.
Um truque do desejo!
Saudades do banho de chuva e do calor na minha pele.
Outro truque do desejo!

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Amor é feito espelho: tem que ter relfexo!

“Se sou amado,
quanto mais amado,
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecido,
devo esquecer também.
Pois amor é feito espelho: tem que ter reflexo.”
Pablo Neruda
Feliz daquele que viveu esse sentimento e, mais feliz ainda, aquele que foi correspondido. Amar é bom e ser amado pelo amado é a felicidade plena, ou como disse Nando Reis: é redenção. Fiquei profundamente emocionada com o cantor e compositor em um vídeo postado em sua Fanpage, no qual revelou:  

"Se uma pessoa que você gosta, gosta de você, é a redenção. É isso que você procura na vida. Por que você namora? Por que você se casa? O que você quer? Eu quero isso:alguém que goste de mim e que eu goste dela!" 
Ao final, ele interrompe a fala embargada de emoção. 

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Cada um tem a sua própria Caverna com luzes e sombras

O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão, fala sobre pessoas prisioneiras em correntes desde o nascimento em uma caverna, que passam todo o tempo olhando para uma parede ao fundo iluminada pela luz produzida por uma fogueira. Nessa parede tão adorada e observada por esse grupo são projetadas sombras que representam pessoas, animais, plantas, objetos do dia a dia. Esses prisioneiros ficam dando nomes às imagens -  sombras - analisando e julgando as situações ali representadas. Curiosos em saber o que são realmente, mas presos e com medo do desconhecido.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

O medo de se desvelar

Toda vez que sinto a necessidade de organizar meus pensamentos, lembro-me de um desenho do Pato Donald no qual ele imagina a sua mente como se fosse um grande arquivo bagunçado. Quando percebe isso, ele se concentra e o que nos é mostrado é uma arrumação desenfreada, na qual ele arquiva cada papel em seu devido lugar e, para finalizar, coloca uma foto da Margarida em destaque em cima dos armários.
Como seria fácil se fosse assim.

terça-feira, 28 de julho de 2015

O envelhecer, o desencanto, o tempo, o nada

"Não se pode escrever nada com indiferença". Assim é Simone de Beauvoir em todas as suas obras.  A escritora francesa confirma a sua própria máxima na recém-lançada obra no Brasil “Mal-entendido em Moscou”. O texto foi escrito entre 1966 e 1967, após Simone e seu companheiro, o filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre, visitarem a capital da então União Soviética. A princípio, a novela faria parte do conceituado “Mulher Desiludida”, mas na última hora foi substituída pelo texto “A idade da discrição”.
Os que conhecem um pouco da história do famoso casal certamente reconhecem na narrativa de André e Nicole - dois professores aposentados sexagenários em vista a Moscou dos anos 1960 -, as questões que devem ter angustiado Beauvoir e Sartre.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Filosofia para todos

Escola de Atenas, de Rafael
Desde que comecei os meus estudos em Filosofia, sempre acreditei que os escritos deveriam ser simplificados para que todos pudessem ter acesso e, assim, interessar-se pelos pensadores. Minha ideia nunca foi muito bem aceita entre os acadêmicos e lembro-me que tinha muita dificuldade em ter uma nota mais do que sete com um dos meus professores – por sinal, um dos que eu mais gostava. Uma dessas vezes foi em relação a um trabalho sobre Sócrates. E quando eu o questionei o porquê daquela nota, ele me respondeu: “porque você tem uma ideia completamente diferente da que eu apresentei”. Foi quando eu retruquei: “Achei que estávamos em uma Faculdade de Filosofia e não de matemática”.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Mudar: quando, como e porque


Mudar é sempre um grande desafio para aqueles que experimentam a mesmice da vida e os atos repetitivos.Porém é importante avisar aos menos desavisados que mudar é algo tão complicado, que é preciso coragem, muita coragem. Alguns até tentam, mas no meio do caminho correm de volta para a linha de largada e ficam paralisados, aceitando o conforto que é não mudar.

Sim!

Não mudar pode ser confortante. Afinal, o desconhecido é muito perigoso, mesmo que esse perigo signifique ter uma vida mais "contata". O que significa ter uma vida mais contata?

É ter histórias felizes, não felizes, mas histórias que fogem ao senso comum; histórias de quem lutou muito para chegar ao objetivo maior que é estar aqui e ter uma vida que realmente valha a pena e que mereça ser contata e revivida sempre.